Antes de o segundo tempo do jogo do Flamengo contra o Nacional começar, parte dos torcedores presentes na cadeira especial do Maracanã viraram-se na direção de um dos camarotes e iniciaram uma série de xingamentos. Depois de algum tempo, notou-se o motivo: o goleiro Castillo, do Botafogo, foi ao estádio torcer pelo time uruguaio, pela Libertadores, na noite de quarta-feira.Embora tenha despontado na carreira pelo Peñarol, principal rival do Bolso, o camisa 1 alvinegro declarara na antevéspera que torceria pelo "futebol uruguaio". Não adiantou. O Rubro-Negro venceu por 2 a 0 e reassumiu o primeiro lugar do Grupo 4 da competição sul-americana.Para recepcioná-lo, a torcida do Fla cantou a paródia de "Ninguém cala", transformando-a para "Ninguém cala esse chororô", e completou a ironia com "Dá a chupeta para o bebê não chorar", referindo-se às lágrimas coletivas do time do Bota pós-final da Taça Guanabara. Nos dois jogos contra o Flamengo, Castillo envolveu-se em confusões. No primeiro, discutiu com Souza. Já no último, no domingo, após reter a bola recebeu um soco de Obina e um chute de Toró.
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