
Antes da prova, ao ser apresentado, Bolt não aparentava nenhum traço de tensão. Ao contrário, fez graça para a torcida e mostrou a marra habitual. A descontração continuou durante a prova, como se ele estivesse num treino. Quando se aproximava da linha de chegada, o jamaicano relaxou os braços e chegou a bater no peito. Ainda assim, quebrou o recorde mundial com folga. Confirmada a vitória, o "relâmpago" foi festejar com a torcida.

A marca anterior nos 100m rasos era do próprio Bolt, com 9s72, atingida no dia 31 de maio deste ano, no Icahn Stadium, em Nova York. O feito de Bolt tinha desbancado o compatriota Powell, que correu a prova em 9s74 em setembro de 2007, na Itália.
O duelo entre os jamaicanos, contudo, não aconteceu em Pequim. Eles eram os favoritos da prova, principalmente depois da eliminação do americano Tyson Gay, nas semifinais. Gay ainda se recuperava de uma lesão muscular na perna e fez o tempo de 10s05, insuficiente para ir à decisão. As performances de Bolt nas eliminatórias já beiravam o deboche.
Nas duas baterias, ele liderou a prova de forma tranqüila e chegou a olhar para os lados antes de cruzar a linha de chegada. Powell também se poupou antes da final e reduziu o ritmo antes de encerrar as provas. A diferença é que, na hora da verdade, Bolt manteve o ritmo. Festejou com a torcida e manteve a coroa de homem mais rápido do planeta.
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