Maurren Maggi até resistiu. Os primeiros versos, ela cantarolou com o sorriso abertíssimo. Passou pelas "margens plácidas", pelo "brado retumbante", pelo “desafia a própria morte” mas, na “terra adorada”, desmanchou. Pôs a mão no rosto. As lágrimas desceram, invencíveis, centímetro por centímetro. Como se descesse junto a imensa ficha... o título olímpico, a vitória eterna, a medalha de ouro. Um centímetro tinha mudado sua vida.
Musa do dia: a brasileira voadora
Aos 32 anos, Maurren Maggi chegou para a disputa do salto em distância de cara limpa, enquanto suas concorrentes abusavam de maquiagem, piercings e penteados exóticos. Ao fim do dia, a brasileira pendurou no peito a jóia mais cobiçada das Olimpíadas: a medalha de ouro.
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