Agosto de 2008. Na madrugada do dia 11 daquele mês, Renato Gaúcho era demitido do comando técnico do Fluminense após a derrota por 2 a 1 para o Ipatinga. Era a última rodada do primeiro turno do Brasileirão, e o Tricolor somava 16 pontos em 19 jogos, em penúltimo lugar na classificação, na zona de rebaixamento. O substituto não demoraria a ser anunciado. Na noite daquela data, a diretoria do Flu contratou Cuca, que havia deixado o Santos.
Nesta terça-feira, em Itu, interior de São Paulo, a situação se repetiu. Logo que a saída de Renato Gaúcho foi comunicada aos jornalistas, o anúcio do retorno de Cuca foi feito. Praticamente de forma simultânea. Coincidentemente, em 2008 o time também fazia uma intertemporada, só que em Mangaratiba, no Sul fluminense.
Resta saber se o desempenho do novo comandante vai se repetir. A experiência frustrada da primeira passagem gera dúvidas. Cuca ficou no Tricolor de 17 de agosto a 1º de outubro. Foram nove jogos, duas vitórias, cinco empates e duas derrotas. Na ocasião, inclusive, deixou as Laranjeiras “queimado” com parte do elenco pela postura.
O vice-presidente de futebol, Tote Menezes, informa que o treinador chega para ficar até o fim do ano que vem, mesmo que o time não consiga reagir e seja rebaixado para a Série B
Renato e Fluminense: trajetória de título, rebaixamento e polêmicas
Na quinta passagem de Renato Gaúcho no comando do Fluminense, foram seis derrotas, cinco empates e apenas uma vitória, em 12 partidas. Desanimado, não resistiu. Ainda como jogador, em 1996, ele assumiu a missão de comandar a equipe na luta contra o rebaixamento para a Série B e não foi feliz. Na ocasião, inclusive, o treinador prometeu andar pelado pela orla carioca e escapou do mico usando a virada de mesa que manteve a equipe na elite como justificativa.
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