
Mas, que fazer, se o São Paulo é o líder e o Flamengo o vice-líder?
Acompanhar o clássico interestadual entre Verdão e Galo seria ajuizado, pois ambos também estão na disputa. Mesmo porque o Palmeiras deverá ter Cleiton Xavier de volta, o que não é pouco, já que, desde sua saída do time, a equipe só vem despencando, muito por falta de criatividade no meio de campo.
Assim como o lanterna Sport e Inter, que pode perfeitamente terminar a rodada em primeirão, dada à proximidade incrível entre todos os que ocupam o topo da tabela.
No entanto, tenho de me ater a um princípio. E este é o dos que estão mais bem colocados – São Paulo, que vai ao Serra Dourada, pegar o Goiás, algoz do Flamengo, que, por sua vez, virá ao Pacaembu para pegar o Corinthians, algoz de ninguém até agora.
O São Paulo, aliviado pelo resgate do mando de campo na rodada final com o Sport e pela redução da pena de Jean (se era para o mesmo tribunal refazer tais decisões, por que tomá-las de início? É esse bacharelismo que me invoca), encontrará uma pedreira diante de um Goiás esperto e sem nada a perder ou ganhar, a não ser um desfecho digno de campeonato para quem chegou a acenar até mesmo pelo título.
Da mesma forma que o Flamengo enfrenta um Corinthians em reformulação, instável, imprevisível, pois, apesar do desejo pessoal de Ronaldo Fenômeno de vencer seu clube de coração mas que, segundo ele, o desprezou na hora da volta.
Resumindo: Tricolor e Rubro-Negro só perdem para si mesmo, para a ansiedade de vencer, essas coisas tão naturais no futebol como na vida.
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