
O atacante surgiu com 18 anos, em 2002, se destacando com a conquista do título brasileiro. No ano seguinte, ajudou o Santos a ir à final da Libertadores, onde foi derrotado pelo Boca Juniors, mas deu a volta por cima em 2004, quando ajudou o time paulista a conquistar mais um Brasileirão. Em 2005, após proposta milionária do Real Madrid, a Era Robinho chegou ao fim. Em entrevista à TV Globo, quando defendia a seleção brasileira na Copa das Confederações, ele disse que estava indo para a Europa e não se reapresentou ao Santos.
- Lá é o melhor lugar para um brasileiro jogar, onde estão os melhores jogadores do mundo. Já conheço o Vanderlei Luxemburgo e o trabalho dele. Além disso, também estou pensando na segurança da minha família - dizia Robinho, ainda abalado pelo sequestro de sua mãe, em 2004.

- Meu primeiro objetivo é ser campeão com o Real Madrid, ajudar a conseguir todos os títulos, jogar bem e me transformar em um dos melhores jogadores do mundo – disse ele ao se apresentar no clube para ser o camisa 10.
Depois de dois anos, período em que chegou a realizar bons jogos, mas longe de conseguir seu objetivo, Robinho manifestou sua vontade de sair do clube madrilenho. Insatisfeito por estar na reserva, o jogador dizia abertamente estar magoado com o técnico italiano Fabio Capello, na época, comandante do Real. Tinha propostas do Milan e do Chelsea.
- Não estou jogando, e nenhum atleta fica feliz com isso. No futuro, pensarei no melhor para mim e para a equipe. Se ficar, o farei com vontade, e se tiver de ir, vou embora. Acho que não agrado a Capello. Sinto que sou parte do elenco, mas não jogo porque o treinador não confia no meu futebol – disse ele ao diário “AS”, ainda em 2007.

- Eu vim para o Manchester City porque vejo o clube crescendo e ficando melhor. Ele pode ser tão grande quanto o Real Madrid? Sim, eu espero. Gosto do jeito que o futebol inglês é jogado e não tenho motivos para sair daqui, mesmo se a nossa temporada não for das melhores – disse Robinho na época.
Depois de mais uma vez, começar bem, acabou perdendo vaga no City, principalmente após a chegada do argentino Carlos Tevez e do togolês Emmanuel Adebayor ao clube. Entrou em conflito com os técnicos Mark Hughes e, recentemente, Roberto Mancini. Mesmo assim, chegou a negar que estivesse pensando em sair.
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