
A partir do gol, a marcação encaixou. Os marfinenses não conseguiam jogar. Rodavam a bola e não achavam espaço. De vez em quando, o Brasil tirava uma soneca. Foi assim no fim do primeiro tempo e na reta final do segundo. Nesse momento, Drogba descontou o placar, que já marcava 3 a 0. Foi um Brasil equilibrado. Sem ser brilhante, mas com mais força e segurança do que a maioria dos seus rivais até agora na Copa. Não custa lembrar que, antes da vitória brasileira por 3 a 1, só Argentina (4 a 1 na Coréia do Sul), Uruguai (3 a 0 na África do Sul) e Alemanha (4 a 0 na Austrália) haviam feito três ou mais gols numa partida. E a Costa do Marfim é melhor do coreanos, australianos e sul-africanos

O Brasil jogou bem. Não foi espetacular, mas foi eficiente. E muito melhor do que a Costa do Marfim. Uma vitória que deve ser ainda mais reconhecida diante da truculência dos africanos, que bateram demais, distribuiram coices, alvejaram Elano e ainda cavaram a expulsão injusta de Kaká. Por sinal, o camisa 10 deveria ter sido substituído no momento em que levou o amarelo, poucos minutos antes do vermelho. Péssimo, o árbitro francês Stephanne Lannoy. Que também não viu Luis Fabiano ajeitar com o braço uma bola antes de fazer o segundo gol. Vamos dar um desconto ao juiz, talvez encantado com os dois lençois que o centroavante aplicou nos rivais no começo da jogada.
Enfim, valeu. O Brasil ganhou, convenceu e saiu da inércia mostrada contra a Coréia do Norte. O caminho é esse. Até porque pouca gente nessa Copa está disposta a segui-lo.
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