Há quanto tempo o amigo não via um jogo desses em campos brasileiros?
Os coroas citarão alguns dos anos 50/60/70, sei lá. Mas, muitos dos que me acompanham neste pedaço, de tão jovens, provavelmente, nunca.
Nove gols, uma infinidade de passes imprevistos, dribles, fintas, situações de gol certo lá e cá, e, no centro das ações, esses dois extraordinários jogadores de bola: Ronaldinho Gaúcho, do lado do Fla, e Neymar no Santos – o maior do mundo por duas vezes e seu sucessor em linha direta.
Ronaldinho fez três, Neymar, dois. Mas, poderiam ter dobrado esse placar, o que pouco acrescentaria ao repertório tão variado e brilhante de jogadas dos dois em campo.
Aquela cobrança de falta, que resultou no segundo gol de Ronaldinho, foi uma pequena obra-prima de percepção e malandragem, essência dos autênticos craques.
E o primeiro gol de Neymar, uma pintura feita de traços e desvios desde a sua concepção até a sua conclusão. Cena pra correr o mundo, pois, neste planeta reduzido a uma aldeia pelos meios de comunicação, todos têm o direito de se deleitar com esse momento único do futebol.
Os mais pragmáticos estarão me perguntando: mas, ô, cara, foi justo esse placar de 5 a 4 para o Flamengo?
Este é um caso em que a justiça não entra em campo. Prefere subir às arquibancadas, desvendar os olhos e ficar ali se divertindo, sem distinguir as cores das camisas.
Quando o Santos emplacou 3 a 0 logo aos vinte minutos de jogo, pairou sobre a Vila a sombra de uma goleada histórica, dessas de derrubar até presidente. Pois, o Fla botou a bola no chão e foi lá buscar o empate, logo depois de Elano desperdiçar aquele pênalti.
Voltando para o segundo tempo, logo Neymar desempatou para o Fla virar no fim.
Como essa atitude, mais do que a vitória espetacular, o Flamengo, que vinha invicto mas, sem atingir um nível de excelência compatível com o elenco, o técnico e a camisa que tem, por certo haverá de dar um tom superior à sua campanha no Brasileirão.
E o Santos, que pela primeira vez entrou em campo com essa formação, deu o toque do que será, quando essa turma puder jogar junto uma série mínima de partidas.
No fim de tudo, uma tremenda goleada do futebol contra o antifutebol que nos impingem por aqui há décadas.
Os coroas citarão alguns dos anos 50/60/70, sei lá. Mas, muitos dos que me acompanham neste pedaço, de tão jovens, provavelmente, nunca.
Nove gols, uma infinidade de passes imprevistos, dribles, fintas, situações de gol certo lá e cá, e, no centro das ações, esses dois extraordinários jogadores de bola: Ronaldinho Gaúcho, do lado do Fla, e Neymar no Santos – o maior do mundo por duas vezes e seu sucessor em linha direta.
Ronaldinho fez três, Neymar, dois. Mas, poderiam ter dobrado esse placar, o que pouco acrescentaria ao repertório tão variado e brilhante de jogadas dos dois em campo.
Aquela cobrança de falta, que resultou no segundo gol de Ronaldinho, foi uma pequena obra-prima de percepção e malandragem, essência dos autênticos craques.
E o primeiro gol de Neymar, uma pintura feita de traços e desvios desde a sua concepção até a sua conclusão. Cena pra correr o mundo, pois, neste planeta reduzido a uma aldeia pelos meios de comunicação, todos têm o direito de se deleitar com esse momento único do futebol.
Os mais pragmáticos estarão me perguntando: mas, ô, cara, foi justo esse placar de 5 a 4 para o Flamengo?
Este é um caso em que a justiça não entra em campo. Prefere subir às arquibancadas, desvendar os olhos e ficar ali se divertindo, sem distinguir as cores das camisas.
Quando o Santos emplacou 3 a 0 logo aos vinte minutos de jogo, pairou sobre a Vila a sombra de uma goleada histórica, dessas de derrubar até presidente. Pois, o Fla botou a bola no chão e foi lá buscar o empate, logo depois de Elano desperdiçar aquele pênalti.
Voltando para o segundo tempo, logo Neymar desempatou para o Fla virar no fim.
Como essa atitude, mais do que a vitória espetacular, o Flamengo, que vinha invicto mas, sem atingir um nível de excelência compatível com o elenco, o técnico e a camisa que tem, por certo haverá de dar um tom superior à sua campanha no Brasileirão.
E o Santos, que pela primeira vez entrou em campo com essa formação, deu o toque do que será, quando essa turma puder jogar junto uma série mínima de partidas.
No fim de tudo, uma tremenda goleada do futebol contra o antifutebol que nos impingem por aqui há décadas.
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