Se o amigo reunir as cenas da recepção festiva ao Grêmio pela torcida, em Porto Alegre, com os closes de palmeirenses tensos, chorando, nas arquibancadas do Palestra Itália, terá a dimensão do significado desse jogo. Era uma decisão de título, embora não o fosse. Nem mesmo estava em disputa direta a liderança do campeonato. E isso a quatro rodadas do fim do certame
O que isso quer dizer? Quer dizer que esse campeonato por pontos corridos, num futebol tão nivelado como o nosso, e com tantos candidatos históricos ao título, guarda a eqüidade e a justiça do turno e returno e ascende ao nível emocional de disputa de um mata-mata, a cada rodada.
Estamos tão perto do final, mas tão distante de uma definição segura que esse clima só se adensará até a última rodada. E isso tem sido assim já há mais de mês.
O diabo é que muita gente confunde a disputa em si com a qualidade da bola jogada. Os jogos, em geral, são ruins, sim, senhor. Há exceções, claro, aqui e ali, nesta ou naquela rodada. Mas, no geral, é um futebol retrancado, em que a técnica e a habilidade estão subjugadas á força e á disciplina tática, quando a receita ideal é a exata combinação de todos esses elementos, não a submissão de um a outro.
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