Ei, ei, ei! Calma nessa hora, minha gente! A derrocada geral dos brasileiros na Libertadores, nesta quarta-feira negra, não é, necessariamente, sintoma de que estamos tecnicamente falidos. Nada disso.
Cada caso é um caso. Cada jogo é um jogo. Cada história, uma história. Se houve um desfecho comum é porque, apesar das particulariedades de cada jogo, há um elemento, ou vários, em comum, que explicam parte da derrocada geral, não tudo.
Por exemplo: essa crônica, estúpida e criminosa falta de pré-temporada adequada para os times brasileiros, embora o Cruzeiro esteja fora dessa, pois o calendário mineiro deste ano foi o mais ajuizado de todos.
Sem pré-temporada de um mês, a tendência é, nesta fase do ano, a turma abrir o bico, ou baixar enfermaria com lesões musculares. Isso vem sendo repetido há milênios, e os nossos cartolas, de olho em seus próprios interesses pecuniários ou políticos olham para o outro lado.
O Brasil é um continente, e a América outro, maior ainda, como qualquer criança que aprende a andar e falar sabe. Ora, quando se estabelece um calendário, seja nacional, seja continental, há que se levar isso em conta isso.
O fato de os times brasileiro terem, nos últimos anos, chegado às fases finais da Libertadores com vários clubes, a ponto de a Conmebol mudar a regra do jogo, criando artifícios no regulamento para que cruzássemos entre nós antes das semifinais, prova que a questão não é tão técnica, ainda que isso possa ocorrer de tempos em tempos.
Não é o caso atual. O Cruzeiro vinha voando nas fases e jogos anteriores em céu azul, e o Inter estava em plena estabilidade até aqueles cinco minutos do início do segundo tempo quando sofreu um apagão, como disse Falcão, e sucumbiu aos nervos.
Enfim, o futebol é feito de tantos detalhes… Sobretudo, em jogos de mata-mata, que extrair desses resultados, embora tão assombrosos, uma explicação plausível, definitiva e única é tarefa da qual me eximo. Entre outras coisas, porque ela não existe, quando se trata de um jogo, onde o acaso intervém com sua própria natureza – de repente.
Mas, se dermos um mês de preparação para os times depois das férias; se os treinadores brasileiros adotarem sistemas mais compatíveis com nossa história de futebol ofensivo e técnico, e se os jogadores resolverem se dedicar friamente ao jogo de tantas variações emocionais, por certo, estaremos sempre numa posição de destaque.
Cada caso é um caso. Cada jogo é um jogo. Cada história, uma história. Se houve um desfecho comum é porque, apesar das particulariedades de cada jogo, há um elemento, ou vários, em comum, que explicam parte da derrocada geral, não tudo.
Por exemplo: essa crônica, estúpida e criminosa falta de pré-temporada adequada para os times brasileiros, embora o Cruzeiro esteja fora dessa, pois o calendário mineiro deste ano foi o mais ajuizado de todos.
Sem pré-temporada de um mês, a tendência é, nesta fase do ano, a turma abrir o bico, ou baixar enfermaria com lesões musculares. Isso vem sendo repetido há milênios, e os nossos cartolas, de olho em seus próprios interesses pecuniários ou políticos olham para o outro lado.
O Brasil é um continente, e a América outro, maior ainda, como qualquer criança que aprende a andar e falar sabe. Ora, quando se estabelece um calendário, seja nacional, seja continental, há que se levar isso em conta isso.
O fato de os times brasileiro terem, nos últimos anos, chegado às fases finais da Libertadores com vários clubes, a ponto de a Conmebol mudar a regra do jogo, criando artifícios no regulamento para que cruzássemos entre nós antes das semifinais, prova que a questão não é tão técnica, ainda que isso possa ocorrer de tempos em tempos.
Não é o caso atual. O Cruzeiro vinha voando nas fases e jogos anteriores em céu azul, e o Inter estava em plena estabilidade até aqueles cinco minutos do início do segundo tempo quando sofreu um apagão, como disse Falcão, e sucumbiu aos nervos.
Enfim, o futebol é feito de tantos detalhes… Sobretudo, em jogos de mata-mata, que extrair desses resultados, embora tão assombrosos, uma explicação plausível, definitiva e única é tarefa da qual me eximo. Entre outras coisas, porque ela não existe, quando se trata de um jogo, onde o acaso intervém com sua própria natureza – de repente.
Mas, se dermos um mês de preparação para os times depois das férias; se os treinadores brasileiros adotarem sistemas mais compatíveis com nossa história de futebol ofensivo e técnico, e se os jogadores resolverem se dedicar friamente ao jogo de tantas variações emocionais, por certo, estaremos sempre numa posição de destaque.
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