- Cheguei a tocar na taça depois do jogo, mas foi muito rápido. Só agora que consegui olhar para ela direito - disse, após sua participação no Globo Esporte, da TV Globo, nesta segunda-feira.
Thiago teve papel importante na final contra o Vasco. Na disputa de pênaltis, foi dele a cobrança que garantiu ao Rubro-Negro a vitória por 3 a 1. O caminho até a bola foi longo e trouxe lembranças não muito agradáveis.
- Eu procurei ficar tranquilo, me concentrar. Pensei que novamente a decisão estava nos meus pés. Tenho algumas lembranças ruins, como a final da Libertadores com o Fluminense (Thiago perdeu um pênalti em 2008, contra a LDU, do Equador), perdi na semifinal contra o Fluminense (pela Taça Rio). Mas nada melhor que a decisão nos meus pés. Desta vez fui feliz. Precisava daquele pênalti.
Na emissora, o camisa 7 foi abordado por muitos rubro-negros com pedidos de fotos e autógrafos. Atendeu a todos pacientemente. Alguns tricolores saudosistas também se aproximaram.
- Não quer voltar, não? - perguntou um torcedor, exibindo o escudo do Tricolor na tela do celular.
- Não, obrigado. Estou no lugar certo - respondeu Thiago, enfático.
Nem as poucas horas de sono tiraram o sorriso do rosto de Thiago no dia seguinte ao título. A primeira conquista como jogador rubro-negro, logo na temporada de estreia pelo clube, reforça a confiança por um 2011 de mais sucesso.
- Não acho que nós temos um elenco galáctico. Temos um grupo forte, de muita amizade. Isso ajudou o time a ser campeão. Todos são amigos, lutam sempre, temos um treinador vencedor, que sabe o que fazer. Vamos deixar esse rótulo de galáctico para outras equipes. Vamos no sapatinho. O próprio Fluminense é mais galáctico. Só tem craques, jogadores de alto nível. O Flamengo tem alguns, mas o time é mais competitivo, de chegada.
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