Quarta-Feira de Cinzas amanhece/ Na cidade, um silêncio que parece/ Que o próprio mundo se despovoou… O poeta popular, por certo, se referia aos velhos carnavais, pois, nestes tempos trepidantes, teremos uma Quarta-Feira de Cinzas altissonante, com os gritos das torcidas calando o toque de clarins além-distante dos versos perdidos na memória.
Sim, senhor, já que teremos clássicos em três grandes cidades do país, dois deles em disputa de vagas valendo título e o terceiro, em nome da tradição: em Porto Alegre, Gre-Nal; no Rio, Vasco e Flamengo, e, em São Paulo, Corinthians versus Lusa.
Raro esse encontro entre Inter e Grêmio tão longe da final nos Gauchões de sempre. Mais raro ainda é o favoritismo que unge o Inter nesse eterno clássico sem favoritos. Não só porque o Colorado tem excelente time e está afinado a ponto de caminhar de fronte erguida pelo campeonato até aqui, seja com seu time titular, seja com os reservas.
Isso, sem falar que o jogo será no Beira-Rio, praia colorada, claro.
(O único, mas significativo problema para o Inter é esse caso embrulhado de Oscar, que poderá ser substituído por Dátolo, por cuidados burocráticos.)
Em contrapartida, o Grêmio acaba de demitir o técnico Caio Jr., depois de apenas oito jogos, justamente porque o treinador não conseguiu em tempo recorde ajustar uma equipe muito modificada desde a temporada anterior. Mas já acertou com Luxemburgo, que, certamente, já meterá seu dedo no time, pelo menos, injetando-lhe mais ãnimo para o clássico.
Ah, mas Luxa já não é o mesmo de outrora, dirá o tricolor mais azedo. É verdade: Luxemburgo atravessa sua pior fase desde que os tempos iniciais do Bragantino. Mas, anote aí: na sua pior fase, Luxemburgo, nos últimos seis anos, ganhou cinco campeonatos estaduais, nos principais centros do país. Tirando-se Muricy, me diga aí qual outro técnico afamado teve tal desempenho nos últimos anos?
VASCO E FLAMENGO
Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos o que se prenuncia para esta semifinal da Taça Guanabara. Afinal, o Almirante vem singrando os mares do Cariocão de vento em popa, enquanto o Flamengo alterna boas e más partidas, de acordo com os humores de Ronaldinho Gaúcho.
É verdade que o Vasco não contará com seu reserva de ouro, aquele que entrava para resolver, Bernardo, em litígio com o clube que não lhe pagou o devido pelos bons serviços prestados até ontem.
E que o Fla, com Vagner Love embalado, junto com os companheiros, pelo espírito jovial do Papai Joel, confere um poder de fogo maior ao seu time, embora o esquema sempre extremamente cauteloso do velho treinador jogue no sentido inverso.
Sim, senhor, já que teremos clássicos em três grandes cidades do país, dois deles em disputa de vagas valendo título e o terceiro, em nome da tradição: em Porto Alegre, Gre-Nal; no Rio, Vasco e Flamengo, e, em São Paulo, Corinthians versus Lusa.
Raro esse encontro entre Inter e Grêmio tão longe da final nos Gauchões de sempre. Mais raro ainda é o favoritismo que unge o Inter nesse eterno clássico sem favoritos. Não só porque o Colorado tem excelente time e está afinado a ponto de caminhar de fronte erguida pelo campeonato até aqui, seja com seu time titular, seja com os reservas.
Isso, sem falar que o jogo será no Beira-Rio, praia colorada, claro.
(O único, mas significativo problema para o Inter é esse caso embrulhado de Oscar, que poderá ser substituído por Dátolo, por cuidados burocráticos.)
Em contrapartida, o Grêmio acaba de demitir o técnico Caio Jr., depois de apenas oito jogos, justamente porque o treinador não conseguiu em tempo recorde ajustar uma equipe muito modificada desde a temporada anterior. Mas já acertou com Luxemburgo, que, certamente, já meterá seu dedo no time, pelo menos, injetando-lhe mais ãnimo para o clássico.
Ah, mas Luxa já não é o mesmo de outrora, dirá o tricolor mais azedo. É verdade: Luxemburgo atravessa sua pior fase desde que os tempos iniciais do Bragantino. Mas, anote aí: na sua pior fase, Luxemburgo, nos últimos seis anos, ganhou cinco campeonatos estaduais, nos principais centros do país. Tirando-se Muricy, me diga aí qual outro técnico afamado teve tal desempenho nos últimos anos?
VASCO E FLAMENGO
Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos o que se prenuncia para esta semifinal da Taça Guanabara. Afinal, o Almirante vem singrando os mares do Cariocão de vento em popa, enquanto o Flamengo alterna boas e más partidas, de acordo com os humores de Ronaldinho Gaúcho.
É verdade que o Vasco não contará com seu reserva de ouro, aquele que entrava para resolver, Bernardo, em litígio com o clube que não lhe pagou o devido pelos bons serviços prestados até ontem.
E que o Fla, com Vagner Love embalado, junto com os companheiros, pelo espírito jovial do Papai Joel, confere um poder de fogo maior ao seu time, embora o esquema sempre extremamente cauteloso do velho treinador jogue no sentido inverso.
Mas, quem está mesmo conduzindo o Flamengo às vitórias recentes é Leo Moura, voando pela lateral-direita como há muito não fazia.
Clássico pra mais de metro no Engenhão, meu caro.
TIMÃO E LUSA
Adriano se apresentou lampeiro no treino desta terça-feira e ainda tirou uma da cara do reportariado que o aguardava de caneta pingando veneno entre os dedos:
-Vocês não acreditavam, mas ói eu aqui!
Bom pra todos, sobretudo para ele próprio, o Imperador que ainda está distante de sua melhor forma física e técnica. Por isso mesmo, não deve ir nem para o banco no clássico com a Lusa. Nem ele, nem Xeique, nem Douglas.
Mas, o Timão tem elenco para seguir em frente, mesmo que seja por aquele resultado repetido tantas vezes, de um gol apenas de vantagem.
Já a Lusa não poderá contar com Boquita e Renato, ambos emprestados pelo Corinthians e impedidos, pois, de jogar contra o Timão, por cláusula contratual.
A propósito, o técnico Jorginho soltou os cachorros contra essa prática que andava fora de moda, resgatada mais recentemente.
Bem, de qualquer forma, o Corinthians vem na ponta da tabela, mesmo sem jogar tudo o que pode, e a Lusa parece estar recobrando parte daquele futebol encantador da Segundona, perdido no início desta temporada.
Clássico pra mais de metro no Engenhão, meu caro.
TIMÃO E LUSA
Adriano se apresentou lampeiro no treino desta terça-feira e ainda tirou uma da cara do reportariado que o aguardava de caneta pingando veneno entre os dedos:
-Vocês não acreditavam, mas ói eu aqui!
Bom pra todos, sobretudo para ele próprio, o Imperador que ainda está distante de sua melhor forma física e técnica. Por isso mesmo, não deve ir nem para o banco no clássico com a Lusa. Nem ele, nem Xeique, nem Douglas.
Mas, o Timão tem elenco para seguir em frente, mesmo que seja por aquele resultado repetido tantas vezes, de um gol apenas de vantagem.
Já a Lusa não poderá contar com Boquita e Renato, ambos emprestados pelo Corinthians e impedidos, pois, de jogar contra o Timão, por cláusula contratual.
A propósito, o técnico Jorginho soltou os cachorros contra essa prática que andava fora de moda, resgatada mais recentemente.
Bem, de qualquer forma, o Corinthians vem na ponta da tabela, mesmo sem jogar tudo o que pode, e a Lusa parece estar recobrando parte daquele futebol encantador da Segundona, perdido no início desta temporada.
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