quinta-feira, 14 de agosto de 2008

SELEÇÃO OLÍMPICA - Jogadores pregam respeito a Camarões, mas querem acabar com tabu



Entre os jogadores de Dunga, um discurso é unânime: após dois empates e uma vitória no Grupo D, os camaroneses devem ser respeitados. - Vamos respeitá-los como respeitamos todos os adversários até agora.


O histórico não é só negativo. Em 1994 a vitória foi nossa – lembra Diego, citando a partida da Copa do Mundo dos Estados Unidos. Os brasileiros destacam ainda a evolução da África no futebol. Quando eliminaram o Brasil, Nigéria e Camarões acabaram com a medalha de ouro no peito. Para o volante Lucas, não há mais a imagem de que o jogador africano corre muito, mas não tem disciplina: - Jogo com africanos na Inglaterra. Eles evoluíram muito, principalmente na parte tática.




Com a experiência de duas eliminações para africanos nas Olimpíadas, a seleção brasileira sabe que todo cuidado é pouco nas quartas-de-final contra Camarões, sábado, em Shenyang.



Os jogadores do time de Dunga pregam respeito ao rival, mas estão confiantes em acabar com o fantasma de 1996 e 2000. - Está na hora de quebrar esse tabu e tirar os africanos – diz o lateral-direito Ilsinho, titular na vitória por 3 a 0 sobre a China, quarta-feira. Treinado por Zagallo, o Brasil caiu para a Nigéria na semifinal nos Jogos de Atlanta. A equipe chegou a fazer 3 a 1, cedeu o empate e foi derrotado com o “gol de ouro” de Kanu.



Em 2000, em Sydney, foi a vez de Camarões bater os brasileiros, nas quartas. O time de Vanderlei Luxemburgo e Ronaldinho também perdeu na prorrogação por 2 a 1, e o técnico foi demitido logo depois. - Não podemos ficar pensando no que passou. Temos que tirar lições, mas agora é um novo grupo. Devemos ter cuidado, pois Camarões tem uma equipe forte e rápida. Vamos analisar os pontos fracos para poder avançar no torneio – afirma Lucas.

Nenhum comentário: