quinta-feira, 17 de março de 2011

Há 20 anos, Maradona era pego no dopping pela primeira vez.

Há exatos 20 anos, após a vitória em cima do Bari por 1 a 0, o fantasma das drogas passaram definitivamente a assombrar a vida futebolística de Diego Armando Maradona. Atuando pelo Napoli, o jogador foi sorteado para o teste anti-dopping e, poucos dias depois, a análise deu positiva para cocaína: a primeira derrota de Maradona dentro dos campos.

- Foi uma manobra, sim eu juro. Naquela partida contra o Bari eu estava limpo, limpo – se defende Maradona em seu livro ‘Yo sou el Diego de la Gente’.

Foi o ponto final de sete anos de conquistas e polêmicas do jogador na Itália, que incluiu uma Copa Itália, uma Copa Uefa e uma Supercopa italiana. Do dia 23 de setembro de 1984 a 24 de março de 1991, Maradona jogou 259 partidas, marcou 115 gols e tornou-se o maior ídolo do clube.

Maradona, usuário confesso, considerou que seu doping foi uma represália, ou uma ‘vendetta’, devido ao fato da Argentina ter eliminado a Itália na semi final da Copa de 1990, realizada no país.

O resultado foi conhecido dia 29 de março, poucos dias depois da derrota do Napoli para o Sampdoria por 4 a 1, quando Maradona marcou seu último gol pela equipe italiana, desta vez de pênalti. Resquícios de cocaína foram encontrados no exame, e Maradona foi suspenso por 15 meses pela federação italiana.

Após a saída, Maradona foi preso em um apartamento em Buenos Aires. Voltou a atuar, primeiro pelo Sevilla, depois pelo Newell’s e Boca Juniors, chegou a seleção e a Copa do Mundo. E, quando todos esperavam tudo de Maradona em 94, o jogador caiu novamente no doping e continuou com altos e baixos até 2007, quando quase morreu e renasceu para uma nova vida.

O dia do dopping de Diego

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