sábado, 7 de junho de 2008

COMISSÃO TÉCNICA UMA "MÃO INVISÍVEL" DAS ESTRELAS RUBRO-NEGRAS!

FLAMENGO TAMBÉM CAMPEÃO NAS QUADRAS





Na retaguarda dos campeões nacionais
Comissão técnica do Fla representa uma "mão invisível" no suporte das estrelas rubro-negras em quadra
Michila é o massagista rubro-negro com vasta experiência internacional
Aos olhos do torcedor são os jogadores que ficam na mémoria pela alegria da conquista. Mas no suporte dos arremessos de Marcelinho, os contra-ataques de Duda, as assistências de Hélio e os rebotes e ganchos de Alírio e Coloneze, sem contar com os jogadores que começam no banco de reservas, está uma retaguarda que faz a engrenagem do time funcionar. Formada por ex-atletas, a comissão técnica do Flamengo campeão nacional não fica embaixo dos holofotes, mas tem um brilho indispensável para uma campanha vitoriosa de uma equipe profissional. - Em uma equipe aparece muito quem está na quadra e tem o retorno da torcida. Mas a gente sabe qua para fazer o nosso lá dentro, muita gente trabalha por trás. É necessário que todas as partes funcionem bem para uma equipe ser campeã. Sem falar na diretoria, que lutou muito para formar esta equipe - diz Marcelinho, o melhor jogador do campeonato.


- Paulo Chupeta, João Batista, André Guimarães (preparador físico) e eu já fomos atletas profissionais e conseguimos passar confiança para os jogadores por conta disso. Eles nos olham e sabem que já passamos pela mesma coisa, também estivemos em quadra. Assim fica tudo mais fácil, sabemos o momento certo de lidar com eles, a hora em que podemos cobrar mais, a hora para moderar a conversa e o momento em que é melhor relaxar. E ainda tem mais. Com bagagem internacional em décadas de seleção brasileira e muitas viagens ao redor do globo terrestre, Michila é o massagista da equipe. - Já conheci o mundo com o meu trabalho pela seleção. Participei dos Mundiais do Porto Rico (1974), Canadá (1994) e Grécia (1998); das Olimpíadas de Barcelona (1992) e Atlanta (1996); e dos Pan-Americanos de Indianápolis (1987) e Havana (1991) - lista Michila. Além de Michila, Mineiro é o roupeiro da equipe, quem cuida do uniforme, toalhas, água, energéticos, bolas, entre outros materiais de auxílio para treino e jogo. - Quando o Michila e o Mineiro criticam alguma coisa, os jogadores ouvem e param para refletir. O que prova o quanto o grupo é fechado - garante João Batista.







João Batista é o assistente do técnico Paulo Chupeta, treinador que vai dirigir a seleção brasileira pela primeira vez no Sul-Americano masculino. Batista se dedicou como atleta ao basquete durante 30 anos, com passagens pela seleção brasileira, e títulos nacionais e estaduais no currículo. Seu último clube foi o Lajeado, em 2002, quando abandonou a carreira aos 41 anos. Agora se dedica a orientar uma equipe campeã, fora das linhas que moldam a quadra. - Sou um ex-atleta. E agora estou do lado de fora da quadra com a importância de passar para os jogadores uma visão diferente. Com a experiência de quem já esteve do lado de dentro, de fora tenho a visão para apontar maneiras de se comportar e esclarecer caminhos a serem seguidos na quadra e na vida. Ricardo Machado é muito mais do que irmão de Marcelinho e Duda. Também ex-jogador, o fisioterapeuta da equipe aprendeu sua vocação com as próprias contusões em quadra. Seu ofício agora é tratar e recuperar os jogadores o mais rápido possível, assim como fez com o armador Fred, que entrou em quadra nas finais do Nacional, depois de uma fratura no dedo médio da mão direita, sofrida na decisão da Liga Sul-Americana.

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