Neste domingo, teremos três clássicos nos principais centros futebolísticos do Brasil: o histórico Fla-Flu, no Rio, o aguerrido Grenal, no Sul, e o tradicional Corinthians x Palmeiras, em São Paulo.Os três, além da rivalidade típica, têm algo em comum: enquanto um deles está ainda em formação, o outro já traz, por herança, a harmonia adquirida na temporada passada.
Essa situação é muita clara nos clássicos paulista e gaúcho, e, menos, no que toca o carioca, já que o Flamengo está em vias de recuperar nesse jogo quase todos os seus titulares, se não todos. Por exemplo: não joga Leo Moura, que, pelo visto, será substituído por Fierro, um meia deslocado para a lateral-direito. De resto, é o time que disputará a Libertadores, o grande alvo do Rubro-Negro.
Mas, o Flu, com seus Concas e Freds anda mais azeitado do que o hexa-campeão brasileiro.
No Grenal, o Inter entra em campo com duas vantagens: além da boa campanha com seus meninos, ao colocar em campo os titulares, goleou no Gauchão, enquanto o Grêmio, buscando ainda sua melhor formação, vem penando para virar seus jogos. Isso pode ser tanto negativo quanto positivo. Afinal, time que revela condição para virar jogos difíceis demonstra força ofensiva, que é, aliás, o grande significado desse time de Silas, embora ambos emitam sinais de indecisão, não nos deixando saber com que esquemas entrarão em campo.
Por fim, o clássico paulista. O Palmeiras, que acaba de negociar o meia Sacconi para o Nantes, logo ele que havia conferido ao meio de campo verde mais criatividade, passa a depender demais da liberação de Diego Souza, em recuperação. E também da decisão de Muricy se escala na lateral-esquerda o gringo Armero ou o garoto Eduardo. Estranha hesitação essa, pois Armero foi um dos melhores de sua posição no Brasileirão passado. Algo de muito sério deve ter acontecido entre o técnico e o jogador.
Já o Corinthians, pela primeira vez neste campeonato, entrará praticamente com sua equipe titular. Praticamente, porque faltará Ronaldo Fenômeno, nada menos do que decisivo. Mas, o ataque deverá ser formado por Jorge Henrique e Iarley. Nenhum centroavante de ofício, mas dois jogadores hábeis e velozes que podem fazer a diferença lá na frente.
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